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Mundo Disruptivo? Saiba mais sobre este modelo inovador!

Termos como "disrupção" e "disruptivo", apesar de estranhos, foram criados já faz um tempo


Embora termos como “disrupção” ou “disruptivo” pareçam novidades estranhas aos ouvidos, suas concepções, que guardam relação com a modernidade, foram criadas já faz um bom tempo.


Há mais de 20 anos, um professor de Harvard chamado Clayton Christensen lançou sua teoria acerca da inovação disruptiva. Entretanto, com o avanço das tecnologias, o estudioso, em 2015, teve que revisitar a própria teoria a fim de adequá-la à realidade atual. E que realidade é essa?


O mundo disruptivo

Bem, para contextualizar a disrupção precisamos definir o que ela é... Portanto, de forma geral, a disrupção pode ser entendida como: algo inovador, inédito no mercado, que oferece serviços ou produtos de maneira mais acessível e acaba angariando clientes, criando novos mercados e, de certo modo, “roubando” grandes pedaços do “market share” que pertenciam aos grandes líderes de um determinado setor.


Para ilustrar, tomemos a Netflix como exemplo: A empresa, fundada por Reed Hasting e Marc Randolph, surgiu como uma inovação que, de certa forma, determinou o fim das tradicionais locadoras de vídeo.


O modelo proposto pela Netflix tem todas as características de um negócio disruptivo: a inovação, a acessibilidade, o preço e a criação de um novo mercado. Com vídeos e séries sendo disponibilizados por uma mensalidade de valor relativamente baixo, a Netflix alcançou valores astronômicos no mercado e superou até as maiores emissoras de TV nos Estados Unidos.


Não sem motivos, esta onda inovadora e o modelo disruptivo tornaram-se o grande objetivo de empreendedores do mundo inteiro. Inúmeras startups vêm sendo criadas a cada dia e todas elas (ou, pelo menos, a maioria) têm um único objetivo: quero ser disruptivo”. As cifras alcançadas por negócios que seguem este modelo justificam este desejo, entretanto, nem tudo que inova pode ser considerado disruptivo.


O que é ser disruptivo realmente?

Em seu artigo, publicado em 2015, Christensen critica o uso indevido da palavra disrupção. Segundo ele, há inúmeras empresas sendo classificadas como disruptivas sem, necessariamente, atenderem aos requisitos do modelo disruptivo. Como é o caso do Uber, exemplo dado pelo autor.


Para elucidar o leitor acerca da utilização correta do termo disruptivo, é possível citar alguns pontos importantes do artigo do professor de Harvard:


•   Ser disruptivo não é alcançar um ponto específico ou um posicionamento fixo no mercado. O indicado é utilizar o termo trajetória disruptiva, pois, deste modo, estaríamos compreendendo todo o processo evolutivo, isto é, a criação do produto e suas remodelações até o alcance de uma posição de destaque; •    A inovação disruptiva não consiste em aprimorar um produto ou serviço que já existe. (Isto seria considerado como inovação sustentável). O modelo disruptivo cria um produto de custo baixo e o oferece a preços reduzidos, fazendo da relação custo benefício seu principal fator competitivo; •    O modelo disruptivo não é um fim, é um caminho. Os resultados alcançados com um negócio disruptivo devem propiciar maiores condições para uma pequena startup entrar em um mercado e, ai sim, enfrentar suas grandes concorrentes.


De maneira geral, os pontos destacados acima, esclarecem muito acerca do modelo de negócio disruptivo. De certa forma, eles ajudam a derrubar a imagem “glamourizada” que faz tantos quererem ser disruptivos. Há que se notar que nem sempre o caminho é a disrupção e que suas ações apenas afetam aqueles consumidores que possuem o que chamamos de o “ticket mais baixo” do mercado.


Resumindo...


A teoria de Christensen não é definitiva, inclusive há diversas correntes ideológicas que contestam uma série de pontos de sua fundamentação. Tudo que se pode dizer é que, com este mundo mudando de forma tão acelerada, as inovações não vão parar e o modelo disruptivo ainda será o grande algoz de muitos negócios tradicionais. Ou não.


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